Segundo a denúncia, a empresa vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife, num ritmo de bombeamento acima do permitido por lei, tendo já esgotado os recursos de dois poços na região.
Além disso o terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos.
Outro fato chocante é que para fabricar a PureLife, a Nestlé desmineraliza a água (cujos sais minerais naturais são conhecidos por suas propriedades curativas há séculos - médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa) e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição. Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Segundo o texto: “em outras palavras, a PureLife é uma água química”.
Intrigantemente a grande imprensa brasileira vem ignorando o caso, mas o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.
Toda a luta dos cidadãos de São Lourenço e adjacências, com suas denúncias documentadas e artigos, além da proposta de boicote aos produtos da Nestlé, podem ser lidas no site Circuito das Águas.
Também no YouTube pode ser visto o vídeo em inglês onde a Nestlé é acusada de desestimular o aleitamento materno nos países pobres da África, com consequências nefastas por má nutrição, péssima qualidade da água usada para preparar os produtos, falta de dinheiro para adquirir os produtos após a saída da maternidade, etc. Lembremos que nada substitui o leite materno nos primeiros 6 meses de vida do bebê!
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