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8 de nov. de 2008

Dicas de agricultura

1. Faça adubos orgânicos

O esterco de animais ou aves pode ser aproveitado para fazer adubo orgânico, como composto ou fertilizante foliar, chamado de biofertilizante. Como adubo foliar, serve para nutrir e para aumentar a resistência contra pragas e moléstias. A calda biofertilizante vem sendo muito empregada ultimamente na agricultura ecológica.A razão é que tem demonstrado efeito no aumento da resistência às pragas e moléstias e como adubo foliar orgânico benéfico para inúmeras plantas. 0 processo de produção é bastante simples, sendo viável sua produção na propriedade, desde que tenha esterco de gado disponível. Não há contra-indicação ao seu uso.



2. Para evitar doenças fúngicas: Calda Viçosa

A Calda Viçosa é uma variação da Calda Bordalesa, sendo na verdade uma mistura da Calda Bordalesa com icronutrientes. Ela foi testada com sucesso pela Universidade Federal de Viçosa nas culturas do tomate e do café, tendo apresentado excelentes resultados no controle fitossanitário, melhoria do estado nutricional e aumento da produtividade.
As suas principais características são: mistura de pós solúveis, compreendendo a calda bordalesa (sulfato de cobre e cal hidratada para neutralizar a calda), acrescentada de micronutrientes (sulfato de zinco, sulfato de magnésio e boro), 0 produtor deve acrescentar os micronutrientes de acordo com a exigência da sua cultura.
Obs. Há muitas outras informações no livro “Controle Alternativo de Pragas e Doenças, com as Caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa”.



3. Cinzas de madeira

A cinza de madeira é um material rico em potássio, que pode ser testado na mistura com outros produtos naturais, para controle de pragas e até algumas doenças. Para o combate a lagartas e vaquinhas dos melõesa adição de palhas, bagaços (como a cana-de-açucar) e restos de cultivos melhoram as condições do solo, reduzindo infestações de capim carrapicho, guanxuma, grama seda e outras ervas.



4. Controle de ervas invasoras

O plantio antecipado de adubos verdes com alta capacidade de cobertura do solo como feijão de porco, milheto, crotarlárias, mucuna preta, guandu, etc é uma das práticas mais recomendáveis para evitar e reduzir a presença de ervas daninhas nos cultivos. O controle pode ser feito também pela rotação de cultura, uso de plantas alelopáticas, adubação verde, plantio de biomassa, rotação e consorciação de culturas.



5. Irrigação por aspersão

Caso seja feita a irrigação por aspersão na cultura, deve-se dar preferência a sua realização no fim da madrugada. Desta forma a folhagem é molhada quando já existe umidade devido ao orvalho, sendo menor as consequências de favorecer as doenças. Neste sistema, pode ser feita uma irrigação á tarde, quando apresenta-se elevada temperatura e baixa umidade relativa, por apenas 5 minutos, para amenizar as condições climáticas.



6. APLICAÇÃO DE CALCÁRIO

Em pomares com elevada cobertura morta com palhada ou outros materiais orgânicos, a aplicação de calcário pode ser feito com eficiência sobre a matéria orgânica, pois esta melhora a absorção, sendo opção para evitar a incorporação com corte de raízes.



7. EXCESSO DE PALHA OU SERRAGEM NO SOLO

Deve-se ter cuidado com o excesso de aplicação da palha ou serragem em aplicação no solo. A serragem de madeira e palha, que possuem relação C:/N alta, causam imobilização do nitrogênio(bloqueio do N). A medida que se processa a decomposição o nitrogênio vai ficando indisponível no solo e, assim, para as plantas, que ficam com as folhas amarelecidas. Convém então fazer suplementação nitrogenada no solo, com adubos orgânicos (estercos ou tortas) ou compostos ricos em nitrogênio.



8. Escolha de mudas

As mudas frutíferas a serem introduzidas devem ser comprovadamente sadias, obtidas de viveiristas idôneos. Não havendo mudas frutíferas orgânicas, é permitido o emprego de mudas de viveiros convencionais. Antes da compra, o produtor deve verificar se o viveiro obedece às normas de prevenção contra pragas e doenças, dando preferência à viveiros certificados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento. As mudas de hortaliças devem ser necessariamente orgânicas.



9. Desbrota de plantas

Para manter a sanidade das plantas, são recomendadas medidas práticas, como: Promover uma boa aeração e iluminação das plantas, retirar folhagens e brotações em excesso, assim como ramos rentes ao solo. Eliminar as brotações que surgem na parte inferior das plantas junto ao solo.



10. Limpeza de pomares

Fazer o tratamento de inverno e manejo no verão, com retirada de ramos secos e doentes. Nas plantas com sintomas de doenças fúngicas, recomenda-se cortar e eliminar os ramos e frutos atacados. Para erradicação de pragas e moléstias, assim como rubelose, gomose, musgos e linquens, fazer a aplicação das caldas sulfocálcica e bordalesa.



11. Prejuízos com excesso de umidade do solo

As áreas de plantio devem ser vistoriadas constantemente para evitar excesso de umidade e problemas de drenagem no terreno, pois favorecem as podridões de raízes. No caso de fruteiras, evitar o acumulo de esterco ou terra junto á base do tronco das plantas, pois podem favorecer a ocorrência da podridão do colo.



12. Tratamento de pós-florada em citros

No caso de citros é importante controlar a verrugose em pós florada, pois constituem locais de abrigo para os ácaros, principalmente da leprose. Eliminar os frutos não colhidos, pois também são focos de propagação das pragas (moscas de frutas, furão, etc) e doenças. Os frutos temporões infectados devem ser removidos antes do início da florada, evitando assim que fungos e pragas existentes nesses frutos infectem os frutos da nova florada.



13. Inspeção de insetos nocivos

Manter a inspeção constante na citricultura: Levantamento de pragas cada 7 a 15 dias, incluindo a inspeção de CVC e Cancro Cítrico. Nas áreas vizinhas a pomares abandonados manter vigilância sobre o pomar. Neste caso, instalar cerca viva para evitar a disseminação de pragas e doenças.



14. O alho

Ele pode ser empregado como um defensivo alternativo. O alho já é muito utilizado nos Estados Unidos como repelente de pragas na forma de óleo, sendo diluído e aplicado nas plantas. Não causa nenhum prejuízo para o ambiente, nem contamina o homem e os alimentos. Até plantado junto à cultivos comerciais, o alho atua como repelente de pragas.



15. O nim

É uma das plantas de maior potencial no combate ecológico de pragas. Seu princípio ativo Azaracthina indica não afeta o homem e nem os animais domésticos. Com este produto pode ser fabricado até pasta dental e sabonetes. Das 650 insetos nocivos conhecidos no mundo, acredita-se que o nim tenha efeito sobre mais de 400 pragas. O óleo é extraído das sementes, porém suas folhas e cascas também possuem propriedades defensivas.



16. Plantas fortalecedoras

O confrei, a cavalinha e a urtiga são plantas largamente utilizadas na agroecologia, em aplicação foliar, com extrato de plantas ou no preparo de biofertilizantes, atuando como fortalecedoras das plantas.

Fonte: http://www.agrorganica.com.br/