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23 de jun. de 2009

Parede de garrafas

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Este post foi uma contribuição de Esdras Júnior (http://esdras.pt.vu/), que me enviou por e-mail e depois pude conferir que há muito mais para ser lido sobre o tema clicando no link ao final da matéria.
O texto e as fotos são de Giuliana Capello: 31 anos, jornalista e permacultora pelo Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica. Escreve sobre construção sustentável para as revistas Arquitetura & Construção e CASA CLAUDIA. Formada em design de comunidades sustentáveis (Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth), faz parte da Ecovila Clareando, onde está construindo sua futura morada. No seu blog (vide link), conta histórias e experiências que mostram que é possível ter uma vida mais simples - e nem por isso menos gostosa e divertida.




Do ferro-velho para a minha casa. Garrafas de vidro – umas duas centenas delas, talvez – foram a opção para fechar uma pequena abertura projetada estrategicamente para permitir a entrada de luz natural entre as duas águas do telhado. Assim, depois de receber o sol da manhã e início da tarde, a casa ainda é banhada com a luz que atravessa as garrafas apontadas para o poente.

A técnica é simples. Um pouquinho de cimento serve para estruturar as garrafas de vidro na parede, que vai subindo à medida que as garrafas vão sendo empilhadas. Assentadas inteiras, as peças ficam com as bocas viradas para o lado de fora, de modo que os fundos circulares formam uma espécie de vitral, colorido e bastante iluminado.

O efeito surpreende. Mesmo nos dias nublados a luz penetra e colabora para a economia de energia elétrica. Sem falar que a parede fica bonita, atraente e bem econômica.

Quer uma comparação? Sabe aqueles tijolos de vidro? Então, cada um deles custa, pelo menos, uns R$ 10 (o colorido é ainda mais caro). Cada garrafão de 5 litros tirado do depósito de Piracaia saiu por R$ 0,50! As pequenas vieram da minha casa em São Paulo : garrafas de vinho e azeite, basicamente, armazenadas durante alguns meses.

Ah, sim, não poderia deixar de citar o autor da idéia – e da proeza: o amigo Ângelo, o agrônomo mais arquiteto que eu conheço...

Bioconstrução para mim é isso. É inventar, criar com aquilo que se tem por perto. É desconstruir conceitos obsoletos e verdades inquestionáveis criadas para impulsionar o consumo de materiais novos. Gostei muito do resultado e recomendo a todos. Bom para o planeta, bonito e barato. Que tal?












do que é feita minha casa?

Na última foto: Lateral da casa, em pau-a-pique (ainda sendo rebocado) e tijolo de solo-cimento. Repare no pedacinho do telhado verde, com planta crescendo espontaneamente. Monocultura não tá com nada!


http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/gaiatos/140862_post.shtml

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