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Assim como nós, ela não pode ser tratada "aos pedaços", posto que é um sistema integral e complexo.
Assim como nós, cuja cura está muito longe da medicina especialista que nos vê como fígados ambulantes, corações safenados, rins entupidos, dentes careados... também gaia padece de ser cuidada num ponto específico, quando acolá adiante sofre os efeitos colaterais do nosso primitivo medicamento.
Não há mais santuários, nem inocência. Há que, de forma madura, entender que todos partilhamos o mesmo ar, a mesma água, o mesmo veneno e a mesma capacidade de cura.
Todos - inclusive os donos das imensas corporações que ainda pensam que vão poder se proteger em algum lugar.
* imagem da National Geographics, pelo fotógrafo João Vianna, no arquipélago de Fernando de Noronha.
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