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23 de nov. de 2008

O verdadeiro luxo

Não tem a ver com roupas de grife, mansões e diamantes. Muito menos é algo para poucos afortunados. Surpresa: o mapa dessa mina está mais próximo do que você imagina


por Marcia Bindo


Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. A boa notícia é que pela primeira vez na história temos a chance  eu, você e quem mais quiser de definir o que tem valor real para nós, independenteente de marcas, preços e grifes. Não é mais um luxo o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser. O luxo se relativizou, cada indivíduo o percebe a seu modo. Quer ver?

Sabe quando você faz algo que lhe dá um prazer danado, mas que acontece aqui e ali, bem raramente, e que por isso mesmo traz uma sensação de felicidade que transborda só de pensar? Pois a experiência única, que evoca esse estado de espírito, é o tal luxo para chamar de seu. “Ele ganhou um conceito mais flexível, que se desvincula do valor das cifras dos produtos e se aproxima das experiências subjetivas, um luxo emocional”, afirma o psicanalista Jorge Forbes. Numa pesquisa rápida, descobri que, se para meu vizinho um luxo é chegar mais cedo do trabalho para cair na farra com os filhos, para a chefia é conseguir almoçar sossegado em casa e para a colega aqui ao lado é não ter hora para acordar  simplesmente um luxo!

Objetos de luz


Essa não é a primeira vez que o luxo deixa de ser sinônimo de vida abastada, riqueza, extravagância e outros frufrus. Ele é tão antigo quanto a própria história da humanidade e em sua origem estava ligado aos rituais que as sociedades primitivas faziam para suas divindades. Acreditavam que iriam comover os deuses com coisas que não eram costumeiras, e que através dessas oferendas, danças e comidas especiais conseguiriam a luz para se orientar. Esses objetos que extrapolavam o cotidiano, veja só, passaram a se chamar objetos de luz, objetos de luxo. “Antes de ser uma marca da civilização material, o luxo foi uma característica do ser humano em busca da transcendência, da sua não-animalidade”, diz o filósofo francês Gilles Lipovetsky, co-autor do livro O Luxo Eterno.

E foi assim até o fim da Idade Média. No início do Renascimento o luxo perde sua aura sagrada, ganhando ares materialistas. Surgem os objetos de luxo suntuosos e exclusivos para as cortes aristocratas. Com a revolução burguesa e o início da sociedade de consumo, os objetos de luxo servem para distinguir as classes sociais. Feitos para dizer: “eu tenho o que você não tem”. Um tipo de luxo que se acentuou na era industrial e serviu de estímulo para as empresas se desenvolverem com produtos cada vez melhores e mais sofisticados. Uma sociedade hierárquica, com padrões universais de comportamento. Então veio a recente globalização, que botou tudo de cabeça para baixo. E as pessoas ficaram mais autônomas para gerir sua vida a partir de valores pessoais. “Se hoje não existe mais um padrão de gostos, perde o sentido ter objetos de luxo para impressionar os outros”, diz Dario Caldas, da agência de tendências Observatório de Sinais.

Isso não significa que o luxo tradicional esteja em declínio, muito pelo contrário. Ainda povoa nosso imaginário e dita a vida de muitos que sonham com a trilogia champanhe-charuto-golfe. Os dados estão aí para comprovar: é um setor econômico mundial da ordem dos 400 bilhões de dólares por ano, um mercado em ascensão, que só no Brasil cresceu 32% no ano passado, segundo pesquisa do instituto GFK Indicator.

O que mudou é que, com esse conceito de luxo expandido, ele deixa de ser restrito aos ricos. E isso não é papo de auto-ajuda para os menos endinheirados. Fui tirar a prova com Carlos Ferreirinha, um dos maiores especialistas do segmento de luxo no Brasil. Ele explica que existe até um apelido para isso no mercado: o “novo luxo”. “O importante é que ele mantém a característica básica do luxo: aquilo que é raro, escasso, exclusivo, ou seja, tudo o que não é comum nem usual  mas agora não necessariamente material”, diz.

Taí o mapa da mina: o próprio indivíduo tornou-se a medida do luxo. Mas, cá entre nós, como descobrir esse novíssimo luxo? “Faça este exercício: anote tudo que tem alto valor emocional e que lhe é raro. Pode ser tomar um cafezinho num lugar que você adora, mas aonde não consegue ir sempre, sair do trabalho com o sol ainda raiando no céu, lagartear sem fazer absolutamente nada. Tudo o que é difícil de realizar com o estresse da vida moderna pode ser um luxo”, diz Ferreirinha. Eu não resisto e pergunto  e qual o seu maior luxo? Esperava ouvir carros, iates e quetais como resposta. “Sou aficionado por cinema e gostaria de ir pelo menos uma vez por semana, na sessão da tarde. Quando consigo pegar um cineminha, a experiência é única”, diz. Bem, se somos o mapa da mina, o tesouro é este: recuperar o luxo que nos eleva do ter para o ser, da aparência para a essência, trazendo de volta seu antigo valor, de sacralizar momentos, torná-los divinos.

E para você? O que é um luxo? Ou melhor, o que lhe é raro e especial? Selecionamos cinco segmentos do luxo tradicional, mas vistos pelo prisma desse novo luxo, para ampliar sua reflexão. E para ajudá-lo a viver a dolce vita.

Roupas de grife


O corpo sempre foi a vitrine do luxo. E os trajes funcionaram, no decorrer da história, para demarcar posições sociais. Tanto é que a origem da palavra investimento é correspondente ao termo italiano investito, isto é, o investimento de valores fazia-se nos vestidos, nos trajes da época. Mas hoje não é mais assim. Não há um tipo de roupa que faça a diferenciação social, e sim as marcas de roupas, com seus precinhos salgados a tiracolo.

As grandes marcas são o carro-chefe, ou melhor, a limusine do segmento de luxo. A palavra marca em inglês se escreve brand, e vem de brandon, que é o instrumento empregado para marcar o gado a ferro quente. “Acontece que, se antes as indumentárias marcavam os grupos sociais, como gado, esse comportamento mudou na contemporaneidade. Existe uma democratização da moda e ela não tem mais esse papel forte de distinção social. Hoje até a classe alta usa o que quiser”, diz Ferreirinha. Há um movimento de popularização das marcas de luxo, seja porque estas lançam cada vez mais artigos acessíveis (perfumes e acessórios) e fazem parcerias com magazines, seja pela famosa indústria de cópias falsificadas.

Segundo outro expert no assunto, Gabriel Pupo Nogueira, fundador do Taste, um portal na internet para o consumidor de alto padrão, a moda não tem mais todo esse requinte, mesmo para pessoas mais abastadas. “Um exemplo vem da pessoa mais rica do mundo: Bill Gates não usa ternos nem gravatas Armani, não faz a menor questão de transmitir glamour. Anda de calça jeans e camisa. É um comportamento mais informal, despojado ”, diz Gabriel.

Hoje a responsabilidade social está incluída no repertório das preciosidades. Trabalhos manuais feitos por artesãos e comunidades, ou ainda produtos que levam em conta a sustentabilidade, trazem um diferencial. “O feito a mão é valorizado pela exclusividade da pequena produção”, diz a professora Kathia Castilho, organizadora do livro O Novo Luxo. São tecidos pela criatividade da mão humana e não pela precisão da máquina, e suas tramas vêm com história.

Viagens cinco-estrelas


Se pensarmos em viagens de luxo, uma nuvem (plim) instantaneamente se forma acima de nossas cabeças, com imagens deliciosas de resorts glamourosos, em lugares exuberantes, acomodações espaçosas, atendimento VIP e banheiras debruçadas sobre o mar. Nada mal. Mas, no fim das contas, o que realmente faz com que uma viagem seja única? Claro que os requisitos descritos podem ajudar bastante, mas não são sufi cientes. “O que faz com que uma viagem fique na memória até o fim da vida são os momentos emocionantes que ela proporciona, e isso independe de seu valor comercial”, diz Edgar Werblowsky, que trabalha com ecoturismo há mais de 20 anos. “Acredito que o valor da vida será medido pelas emoções vividas, o que será uma revolução”, diz.

Edgar percebeu uma procura crescente do consumidor por experiências únicas. A partir dessa observação, criou há três anos a Imaginnare, uma agência de viagens de sonhos. Que vão de aventuras mais inóspitas, como passeios de balão e test-drive de carros de corrida, até as mais prosaicas, como observar passarinhos em alguma serra ou passar uma temporada numa fazenda rústica para vivenciar a vida no campo. Aliás, este é outro ponto: o esgotamento dos recursos naturais vai fazer com que mais pessoas voltem a atenção para curtir coisas simples como ar puro e água fresca. Simplesmente porque conhecer lugares espetaculares na natureza será uma experiência cada vez mais escassa.

Quando o ator paulistano Carlos Evelyn se casou, no início do ano, escolheu passar a lua-de-mel com Mariana na Itália. Não pelo lugar em si. É que seu pai e sua tia haviam feito há 40 anos uma viagem gastronômica memorável por lá, que tinha virado uma lenda familiar. Depois que seu pai morreu, Carlos achou um roteiro dessa viagem, com anotações sobre os restaurantes pelos quais passaram, descrições dos pratos que comeram e o que acharam da comida. Carlos decidiu fazer o mesmo estilo de viagem, e durante os passeios pelas cidadezinhas da Itália o casal também escreveu um diário gastronômico. “A viagem foi especial não só porque a Itália tem cidades lindas, ou porque era minha lua-de-mel e minha mulher estava grávida de cinco meses  mas também porque estava revivendo uma história do meu pai  num momento em que estava quase me tornando pai”, diz Carlos. Sem dúvida, uma viagem cinco-estrelas.

Cardápio sofisticado


Por falar em gastronomia, o que é um alimento sofisticado hoje? “Mais que restaurantes badalados carérrimos, com chefs renomados, pense nos produtos regionais, feitos de maneira artesanal, sem conservantes - estes sim, uma raridade”, diz a culinarista Cênia Salles, coordenadora do movimento Slow Food no Brasil. O princípio básico do movimento é trazer o prazer de volta à mesa, ao degustar com calma alimentos frescos, orgânicos, produzidos de forma que respeite o meio ambiente - como você pode notar, uma oposição ao fast food que se alastrou pelas cidades.

Dona de um dos primeiros empórios orgânicos em São Paulo, Cênia valoriza também aqueles pratos que trazem boas recordações. “Para mim um luxo é saborear a torta da tia Lourdes, a bala de coco da tia Dora, o pão-de-ló de laranja da minha mãe, o merengue da prima Ceci e a queijadinha da tia Alice. Essas receitas fazem parte da minha memória gustativa, e a cada abocanhada me transportam para uma história da minha vida”, diz. Ela abre a primeira página da agenda e mostra seu slogan: “Simplicidade é o máximo da sofisticação”, frase de Leonardo da Vinci. Então conclui: numa época em que comidas congeladas, com conservantes e industrializadas, ocupam as prateleiras dos supermercados, luxo mesmo é degustar uma comida caseira, com ingredientes saídos do jardim, feita por alguém especial.

Certa vez, quando perguntaram ao dono da maior rede de supermercados - e de uma das maiores fortunas - do país qual seu prato ou restaurante preferido, ele não apontou um prato de um chef aclamado, de um fino restaurante internacional. Abílio Diniz confessou seu prato premiado: um bom tostex de queijo minas com peito de peru e orégano, que ele mesmo prepara na cozinha, quando chega do trabalho. Quem diria?

Morada dos sonhos


“Quando você imagina a casa dos sonhos, a primeira pergunta que tem que fazer é: o que faz bem a minha alma? Pode ser uma vista deslumbrante, uma árvore no quintal, morar num prédio que tenha importância histórica, um espaço para desfrutar do sol, enfim, esse será o seu luxo”, diz José Eduardo Cazarin, fundador da Axpe, imobiliária de imóveis especiais. Não se trata de exibir um ambiente exterior de riqueza, mas sim de criar um espaço que se pareça conosco, um lugar personalizado. “No mais, o consumo ostentatório é de mau gosto, inoportuno, não tem cabimento  é cafona mesmo”, afirma Cazarin. E arremata: “O importante é que sua morada proporcione uma experiência sensorial de bem-estar”.

O arquiteto e urbanista paulista Paulo Mendes da Rocha vai além. Para ele, viver de maneira especial tem a ver com a relação que você tem com a cidade. Em tempos de casas muradas e condomínios fechados, um luxo é usufruir as qualidades que a cidade tem. Entender que a casa não é só a casa, mas também a cidade. “É ter na quadra da sua casa uma padaria ou um café agradável, poder passear na rua, morar perto do trabalho, dispor de transporte público. Retomar a essência da cidade, que é o convívio urbano. A grande segurança da cidade é ter suas ruas ocupadas. Assim são as mais belas cidades do mundo”, diz a arquiteta paulista Fernanda Barbara, ex-aluna de Paulo Mendes da Rocha, também defensora da cidade como casa.

Movimento exatamente contrário ao que propõem os lançamentos imobiliários de alto padrão das grandes cidades: condomínios que vêm com verdadeiros clubes, salão de beleza, bosque, mercadinho e, quem sabe, até uma padaria. Quase uma minicidade murada.

Jóias preciosas


São o ícone do luxo. Não foi à toa que Audrey Hepburn imortalizou-se no clássico filme Bonequinha de Luxo. Nele, sua personagem pobretona, mas cheia de classe, suspira ao tomar café da manhã em frente à joalheria Tiffany e sonha que um dia será tão rica que terá todas aquelas preciosidades, e para tanto procura magnatas para casar. Até encontrar a jóia mais preciosa no relacionamento com seu vizinho pé-rapado  com quem cria vínculos e acaba se apaixonando.

Pois é. Se o novo luxo é emocional, vale lembrar que os relacionamentos são como o ouro do mais puro quilate. Isso mesmo. Um estudo conduzido pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres demonstrou que uma pessoa que ganha 3 mil reais e encontra com freqüência os amigos é tão feliz quanto outra que tem o salário dez vezes mais alto, mas sacrifica sua vida social. A pesquisa feita com 8 mil britânicos se propôs a colocar etiquetas de preços em amigos e parentes. “Os resultados mostraram claramente que um aumento no nível de envolvimento social equivale a muitas libras adicionais por ano em termos de satisfação de vida”, afirmou o autor da pesquisa, Nick Powdthavee, especialista em economia aplicada a temas de felicidade.

Demorou para o terapeuta corporal e professor de aikidô Jorge Mello descobrir essa pepita. Jorge trabalhou 18 anos num banco e, apesar de ter uma vida financeira satisfatória, só sobrava tempo para as relações profissionais. Até conhecer o Movimento de Simplicidade Voluntária, organização mundial que ensina a auto-observação como mecanismo para perceber se suas opções estão gerando realizações. Não deu outra. Trocou de profissão e, como terapeuta, não atende mais de cinco pacientes por dia, tem um círculo de amizades autênticas e coordena o Movimento Simplicidade Voluntária no Brasil. “Tenho menos sucesso e sou mais completo”, diz. “Vou duas vezes por mês à orquestra sinfônica e divido a vida com os amigos. Valorizo meu bem mais precioso: meu tempo”, e encerra a conversa para não se atrasar para um encontro.

Tempo. Talvez um luxo para a mulher que surgiu apressada na escada rolante daquela manhã no metrô de Washington, segurando a mão de seu filhinho de 3 anos. O menino aparece no vídeo virando a cabeça várias vezes, tentando olhar para o violinista, enquanto é puxado pela mãe. Queria parar um pouco para ouvir a música. Mas a mãe estava sem tempo.

Para saber mais


Livros:
• O Luxo, Jean Castarède, Barcarolla
• O Luxo Eterno,Gilles Lipovestky e Eliette Roux, Companhia das Letras
• O Novo Luxo, Kathia Castilho e Nízia Villaça (orgs.), Anhembi Morumbi
• A Felicidade Paradoxal Gilles Lipovestky, Companhia das Letras

 


Ficou curioso para assistir ao vídeo do violinista no metrô de Washington? 
Veja abaixo...

Fonte: Vida Simples (http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/060/01.shtml)
A partir da indicação no blog de Daniel Caixão.





20 de nov. de 2008

anonimalias: o valor da vida

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(clique acima e leia o texto no blog de Cisco Zappa)

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Óleo de côco e outros óleos: o que você precisa saber

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A gordura saudável
(15/10/2007)

Extraído do site: http://www.mnwelldir.org/docs/nutrition/coconut.htm
Traduzido e adaptado por Solange Lutibergue 

Quantas vezes temos que citar o negro personagem do filme (e livro) “All the president's men” (Todos os homens do presidente), com o nome de "Deep Throat"?
Sua declaração é simples, mas forte: "Siga o dinheiro".
Gorduras, gorduras, gorduras. Dizem-nos muito sobre gorduras. Gorduras matam. Gorduras causam doenças cardíacas. Gorduras causam câncer.
O objetivo deste artigo é romper o lixo científico com o qual temos sido alimentados e trazer à luz a verdade sobre algumas gorduras.
A American Heart Association (uma das diversas organizações que supostamente apóiam o seu coração saudável) nos anos 50 nos mandou comer margarina e óleos poliinsaturados para uma boa saúde cardiovascular. O interessante é que as empresas que fabricam esses produtos são os maiores apoiadores dessas supostas organizações para a saúde do coração.
Em 1998, a American Heart Association, em face das esmagadoras provas (e do fato de que os americanos podem realmente ler), finalmente nos mandou limitar a nossa ingestão de gorduras trans, o principal ingrediente da margarina.
Transgorduras são também chamadas de óleos parcialmente hidrogenados. Elas estão em todos os nossos alimentos ruins, mas em alguns produtos alimentares as empresas estão começando a reduzir a sua utilização, pois as vendas caíram desde que as revelações sobre gorduras trans começaram a circular.
Agora, aqui está uma informação que você pode não saber: o aquecimento transforma quase todos os óleos em um óleo parcialmente hidrogenado.
E mais uma informação que você pode não saber: os óleos ainda na loja, sobre aquelas prateleiras, JÁ ESTÃO RANÇOSOS.
Aqui está algo que aprendi com uma fita enviada para mim por Karl Loren:
O óleo de milho vem do milho espremido e depois é filtrado. Este óleo é virgem. O óleo de milho virgem não é muito estável e imediatamente começa a oxidar-se (estragar-se, ficar rançoso).
Há ainda milho cremoso ao longo do processo, e, como a indústria alimentar pretende ter ainda mais lucros, vai quimicamente extrair o resto do óleo encontrado neste milho cremoso. Eles acrescentam benzeno para o milho cremoso.
O benzeno puxa os extras de óleo do milho da mesma forma que puxa gasolina de um pano sujo. Como benzeno não é permitido em produtos alimentares, o azeite deve ser aquecido (queimado) para livrar-se do benzeno. O processo começa a transformar o óleo numa gordura trans e o óleo também se oxida e se torna ranço.
Os óleos são todos misturados e extraídos quimicamente. Eles são engarrafados em plástico limpos. Ah, eu esqueci: há uma fábrica química de New Jersey que faz um óleo com aroma de perfume que é adicionado ao óleo para que você não sinta o cheiro do óleo rançoso.
No claro plástico, o óleo é agredido pela luz.
Assim, quando você finalmente abrir a garrafa de óleo de milho, ele ainda cheira limpo e puro, mas na verdade já está rançoso, e óleo rançoso ataca suas artérias e tem sido associado ao câncer.
Agora permita-me falar-lhe um pouco sobre o óleo de coco.
O óleo de coco é um dos mais estáveis óleos que você pode comprar. Não fica rançoso facilmente. Ele não ataca suas artérias. Na verdade, o óleo de coco foi um dos alimentos que Weston Price estudou em suas viagens. Ele descobriu que o coco foi considerado, pela populações locais, um alimento medicamentoso. Ele descobriu que aquelas civilizações que consumiam óleo de coco regularmente não tinham conhecimento de câncer, doenças cardiovasculares, artrite e diabetes.
Vamos dar uma olhada nas propriedades curativas do óleo de coco:
- O óleo de coco é antiviral, antifúngico (mata levedura) e antibacteriano. Ele ataca e mata vírus que têm um revestimento de lipídio (gordura), tais como herpes, HIV, hepatite C, gripe e mononucleose. Ele mata as bactérias que causam pneumonias, garganta inflamada, cáries dentárias, infecções do trato urinário, meningite, gonorréia, intoxicação alimentar e muitas, muitas outras infecções bacterianas. Ele mata os fungos / leveduras que causam infecções, como candidíase, tinha, pé de atleta, rouquidão, prurido, exantema e muito mais.
- A gordura do óleo de coco é chamada de "baixo teor em gordura". Ela atua como carboidrato que é rapidamente absorvido no fígado e utilizado como energia rápida. Ela NÃO é armazenada como outras gorduras. Ela aumenta a energia e resistência. Muitos atletas usam o óleo de coco em suas bebidas. O óleo de coco também melhora a função tireoidiana e aumenta o metabolismo (ótimo se você quiser perder peso).
- O óleo de coco melhora a digestão e a absorção das vitaminas lipossolúveis, minerais (principalmente cálcio e magnésio) e aminoácidos. Melhora a utilização de glicose no sangue e melhora a absorção de insulina (ótimo para diabéticos tipo II). De fato, muitos diabéticos (tipo I e tipo II) usam o óleo de coco para reduzir os sintomas. O risco de diabetes diminui com o uso regular de óleo de coco. E como já mencionei, cozinhar com óleo de coco não cria qualquer subproduto nocivo.
- O óleo de coco ajuda a curar o corpo e promove uma recuperação mais rápida. Ela ajuda e fortalece a função imunológica, protegendo-nos de uma variedade de cânceres.
- O óleo de coco é bom para seu coração. Consumidores regulares de óleo de coco têm muito menos chance de desenvolver aterosclerose (obstrução das artérias), arteriosclerose (endurecimento das artérias) e infartos. Além disso, o óleo de coco pode baixar a sua pressão sanguínea.
- O óleo de coco é um antioxidante natural. Ele protege o corpo de radicais livres e evita danos prematuros do envelhecimento e doenças degenerativas.
- Finalmente, o óleo de coco é a melhor massagem de óleo do planeta. O que ele faz para a sua pele,você simplesmente tem que testemunhar. Constitui uma barreira contra infecções, suaviza e hidrata a pele e impede marcas de idade e manchas. Deixa o cabelo saudável e protege dos prejudiciais raios UV.


 Em nossa pesquisa, descobrimos que o óleo de coco foi atacado pela indústria de óleos como sendo um "entupidor de artérias. Fazendo essa investigação, entramos em contato com Bruce Fife, ND, que nos enviou uma cópia do seu livro The Healing Miracles of Coconut Oil.
De acordo com Bruce, foi principalmente a Associação Americana de Soja (ASA) que começou o ataque. Ela foi seguida pela Corn [=milho] Products Company (CPC International) e finalmente obtiveram apoio do Centro de Ciência no Interesse Público (CSPI). Antes da década de 80, o óleo de coco foi bastante utilizado nos EUA para panificação, fritura e, mesmo, para fazer pipoca nos cinemas, teatro. Então veio a ASA, que alegou que gorduras saturadas causavam problemas cardíacos e, assim, o óleo de coco por ser gordura saturada também causava a doença coronariana. Ironicamente, quando obteve o apoio do Centro de Ciência no Interesse Público, a ciência saiu pela culatra. Para algo ser verdadeiramente científico, tem de ser testado. Havia muitas suposições, acusações e alegações, mas sem provas. Durante audições no Congresso americano, a verdade tentou sair, mas, como diz o ditado, "A verdade não resiste a uma boa história", e os jornais proclamaram que o óleo de coco entupia as artérias. Os países pobres exportadores de coco não poderiam combater a grande indústria alimentar americana e em breve todos passaram a usar o óleo de soja parcialmente hidrogenado.
E então as taxas de doenças cardíacas decolaram. Bruce fala sobre a Índia, onde dentro de um ano da mudança de óleo de coco para óleo de soja parcialmente hidrogenado o número de morte devido a doenças cardíacas triplicou. Ele nos diz que os pesquisadores estimam (esta é a baixa estimativa) 30 mil mortes prematuras por ano naquele país devido a óleos parcialmente hidrogenados.
Bruce nos diz que 50% do óleo coco é ácido láurico. A única outra boa fonte de ácido láurico é leite materno. Dra. Mary Enig, uma das principais autoridades em gorduras, também diz que cerca de 50% dos ácidos gordos do óleo de coco são ácido láurico. Ácido láurico é um ácido gordo de cadeia média, que é transformado em monolaurina no corpo humano. Monolaurina é antiviral, antibacteriana e destrói vírus revestidos de lipídeo, como o HIV, o vírus do herpes, citomegalovírus, da gripe, diferentes bactérias patogênicas incluindo Listeria monocytogenes e Helicobacter pylori, e protozoários como a giárdia. Alguns estudos mostraram também alguns efeitos antimicrobianos do ácido láurico livre.
Ácidos graxos de cadeia média. Isso não significa muito para a maioria das pessoas, porém isso dá ao óleo de coco óleo suas qualidades únicas. Não é digerido como outras gorduras e, por isso, nos dá rápida energia. É quando puro [extravirgem] melhor do que outras gorduras.
O nosso livro Circuito Bypass salienta que a doença cardíaca tem como causa pontos de infecções no sangue, que seriam a culpada pelas taxas de doenças cardíacas. Até mesmo uma doença da gengiva pode levar a um ataque cardíaco fatal, como os germes deixando a boca e viajando pelo nosso sistema de vasos sanguíneos. O consumo de óleo de coco pode diminuir as chances de doença cardíaca mais do que qualquer medicamento no mercado. É altamente recomendável que você adquira uma cópia do livro de Bruce. É repleto de informações, bem estudado e bem escrito.
O óleo de coco não é uma bala mágica. Você não deve simplesmente tomá-lo quando tiver sido atingido por um vírus. Você tem que comer diariamente para criar no seu corpo uma reserva de ácidos gordos do coco.
Quanto óleo de coco ingerir? Veja a indicação que obtemos do Bruce: três a quatro colheres de sopa por dia. "É muito!", você poderia dizer. Mas há outras maneiras de você começar. No livro de Bruce existem algumas receitas. Mas uma maneira simples que encontramos é esta: as pessoas adoram doces na parte da manhã. Com seu café ou apenas sozinho, elas amam doces. Assim, pegue algumas gotas de óleo de coco, misture com mel e canela e espalhe sobre a torrada. Você vai gostar.
E não se preocupe em ganhar peso! Utilizando óleo de coco, seu metabolismo aumenta. O baixo teor em gordura gorda ajuda você a perder peso. As gorduras do óleo de coco, ao contrário de todas as outras gorduras, não circulam pelo sangue procurando lugares para ser armazenadas. Elas vão diretamente para o fígado e são transformadas em energia instantânea.

por Solange Lutibergue

14 de nov. de 2008

Sobre a crise econômica e a fome

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Este post estréia novo marcador/categoria do blog Viver Sustentável (Pensar o Mundo), com um link de texto que trouxe do Vida Operária:


(clique no título)
Vale a pena ler.

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11 de nov. de 2008

Boca Feliz

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Clicando na imagem você tem o conteúdo integral do livro de Sonia Hirsch, "BOCA FELIZ", disponível em seu site:



Inhame: coma e ame

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Clicando na imagem você tem o conteúdo integral do livro de Sonia Hirsch, "INHAME INHAME", disponível em seu site: 


Receitas cruas

:: por Conceição Trucom ::

Moro, num país tropical. Abençoado por Deus. E bonito por natureza, mas que beleza!
Pleno verão, país tropical, muitas frutas e a necessidade de alimentar-se ao máximo com alimentos crus. Adultos e crianças precisam tomar bastante líquidos, fazer refeições leves e hidratar-se é o lema.
Que tal aproveitar esta necessidade e junto com a hidratação ajudar o organismo a desintoxicar-se? De tudo que desejamos desapegar, para iniciar 2008 com mais leveza, sensação de paz e superação?




1. SUCOS

Estes sucos podem ser consumidos pela manhã em jejum, mas também antes, durante ou após a ceia e as comemorações de virada do ano.
Use e abuse de taças e copos bonitos, se possível decorados com flores e frutas. Afinal, estamos no hemisfério sul, num país tropical!
Leite de coco: nada mais simples do que bater no liquidificador a água do coco com sua própria polpa. Não acrescente mais nada e delicie-se! Se desejar, decore com raspas de limão.

Suco néctar de UVA: 1 xícara (chá) de UVA sem as sementes + 1 xícara (chá) de água de coco. Bata tudo no liquidificador, coe e sirva imediatamente.

Suco de melancia: 1 xícara (chá) de melancia em cubos (com as sementes) + 1 xícara (chá) de água mineral gelada + ramos de hortelã + suco de 1 limão. Bata tudo no liquidificador e sirva imediatamente.

Suco de abacaxi: 3 rodelas de abacaxi picadas (com casca) + 2 colheres (sopa) de semente de girassol deixada de molho em água por 4 horas (ou mais) + 1 xícara (chá) de água mineral gelada + 5 ramos de hortelã. Bata tudo no liquidificador, coe e sirva imediatamente.

Leite de gergelim: ½ xícara (chá) de semente de gergelim hidratada em água filtrada por 4 horas (ou mais) + 1 xícara (chá) de água mineral gelada. Bata tudo no liquidificador e coe. Guarde o resíduo que fica sobre a peneira para preparar uma pasta ou patê.

Vitamina de maçã e gergelim: 1 xícara (chá) de leite de gergelim + 1 maçã descascada e picada + canela em pó a gosto + folhas secas de estévia (opcional).


2. SALADAS

Precisamos consumir, todos os dias, uma salada de folhas verdes. Além da beleza, da fartura e do saudável que é uma salada verde, ela cumpre o papel de modular nosso apetite para as goluseimas.
Assim, comecem pela salada farta, colorida e temperada com ervas frescas.

Devem ser pelo menos 3 tipos diferentes de folhas. É importante variar os sabores e texturas, até para poder fazer uso daquelas que são de sabor mais forte ou amargo. Quando são misturadas com outras mais doces, fica mais fácil.
Lave-as bem (o fato de ser de cultura orgânica não exime a necessidade da boa lavagem), rasgue as folhas em pedaços (melhor com as mãos que com a faca). Agrião, folhas de beterraba, alface, almeirão, todas as couves (manteiga, brócolis, flor, repolho), escarola, rúcula, hortelã, salsa, coentro, endívia, acelga, capuchinha, azedinha, bálsamo, manjericão, orégano, etc.
Todos os dias escolha alguns dos seguintes ingredientes crus para completar a salada, sugerindo que a melhor maneira de escolher é pela salivação (ao olhar ou pensar) e cor:

Ralados: abóbora, abobrinha, batata doce, beterraba, cará, cenoura, inhame, mandioquinha, nabo, pepino, rabanete, etc.
Cortados finos: abobrinha italiana, brócolis, cebolinha, cenoura, couveflor, erva doce (funcho ou anis), milho verde, nabo, pepino, pimentão, rabanete, salsão, etc.
Cortados em pedaços maiores: pepino, pimentão, tomate, etc.
Germinados: trigo, cevada, girassol, amendoim, grão-de-bico, etc.

Tabule de trigo germinado: germine o trigo (grão inteiro e integral) deixando-o de molho em água filtrada por toda a noite. Coe e acrescente tomate e pepino picadinhos em cubos, manjericão fresco, azeite extra virgem, limão e missô a gosto. Opcional: maçã picada, pimentão, cenoura ou beterraba ralada. Misture tudo, coloque numa saladeira e decore com folhas verdes em volta.

Cenoura com pasta de grão-de-bico: 1 xícara (chá) de grão-de-bico germinado, batido no processador com 1 pitada de sal + suco fresco de 1 limão. Acrescente ¼ de cebola picada depois da massa pronta. Rale as 2 cenouras em fios longos. Junte numa travessa os fios de cenoura com a pasta e sirva acompanhada de salada verde.


3. DOCES

Quando bater aquele desejo desesperado por comer algo doce, é bom saber que na sua geladeira tem uma opção saborosa e saudável para saciar tais desejos. Evitando assim qualquer possibilidade de sabotagens. Certo?

Mousse de manga: 1 xícara (chá) de manga bem madura picada em cubos + 1 cenoura média picada + suco e raspas de 1 limão. Bata tudo no liquidificador, ajudando com uma espátula. Coloque em taças e decore com as raspas do limão. Leve à geladeira até a hora de servir.

Manjar de coco: use a polpa do coco verde (5 mm espessura é a ideal). Bata no liquidificador com a própria água do coco, até consistência firme. Coloque em taças e decore com uma ameixa preta (deixe as ameixas seca pré-hidratando em água de coco) para decorar. Leve à geladeira até a hora de servir.

Pudim de banana: 6 bananas nanica (d’água ou caturra) + suco de 1 limão + 1 colher (sobremesa) de canela em pó + 2 colheres (sopa) de linhaça hidratada (deixada por 4 horas de molho com 6 colheres de água filtrada) + 1 pitada de missô (opcional: sal marinho). Bata tudo no liquidificador, acertando a textura do pudim com a linhaça. Coloque em taças e decore com ameixa seca picada. Leve à geladeira até a hora de servir.




Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora.
Email: mctrucom@docelimao.com.br

Fonte: Somos Todos Um.

9 de nov. de 2008

CODEX ALIMENTARIUS: os últimos dias de liberdade na saúde?

Dica da matéria: blog de Daniel Caixão.
Fonte: blog Enzimato.



A partir de 01 de Janeiro de 2010 entra em vigor o polêmico *Codex Alimentarius* . -O Codex Alimentarius é um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO e da Organização Mundial da Saúde - OMS.

Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos - sejam estes processados, semiprocessados ou crus - criado em 1962, e suas normas têm como finalidade 'proteger a saúde da população', assegurando práticas equitativas no comércio e manuseio regional e internacional de alimentos.

Sua influência se estende a todos os continentes e seu impacto na saúde dos consumidores e nas práticas do comércio de alimentos em todo o planeta será incalculável.

As normas Codex abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos.

Essa regulação tão 'abrangente' virá a ser uma fonte poderosa de *controle* sobre as grandes populações e de apreciável *lucro* para as grandes corporações, especialmente as dos ramos químico e farmacêutico.

*Quem controla a comida, controla o mundo!
*Codex vai trazer severas restrições à nossa já precária LIBERDADE de escolha em termos de alimentação e prevenção/tratamento de doenças.

Os opositores do Codex fizeram uma síntese do que representará essa complexa rede de regulamentações, que, quando implementadas, serão *MANDATÓRIAS* para todos os países membros, cerca de 170 - o que inclui o Brasil:

- Suplementos nutricionais, como vitaminas, por exemplo, não poderão mais ser vendidos para uso profilático ou curativo de doenças; potências de qualquer suplemento liberado, estarão limitadas a dosagens extremamente baixas, sub-dosagens, na verdade, e somente as empresas farmacêuticas terão autorização para produzir e vender esses produtos (preferencialmente na sua forma sintética) em potências *mais altas* - no caso da vitamina C, por exemplo, *qualquer coisa acima de 200mg* será considerada 'alta', e será necessária uma receita médica para se poder comprá-la..

- Alimentos comuns, como o alho ou o hortelã, por exemplo, poderão ser classificados como *drogas*, que somente as empresas farmacêuticas poderão regulamentar e vender. Qualquer alimento ou bebida com qualquer possível efeito terapêutico poderá ser considerado uma droga.

- Alimentos geneticamente modificados não precisarão ser identificados como tal, e não saberemos a origem do que estamos comendo; a criação de animais geneticamente modificados também já consta dessa mesma pauta, ou seja, vai ser difícil saber que bicho se está comendo.

- Aditivos alimentares, a maioria sintéticos, como o aspartame, por exemplo, serão aprovados para consumo sem que se tenha conhecimento dos efeitos a longo prazo de cada um nem das interações entre eles a curto e longo prazos.

- Todos os animais destinados ao consumo humano, deverão receber hormônios e antibióticos como medida profilática; sabe aquele 'gado orgânico', criado solto em pastagens e tratado só com homeopatia?. .. nunca mais!

- Todos os alimentos de origem vegetal deverão ser irradiados antes de serem liberados para consumo: frutas, verduras, legumes, nozes.... nada mais chegará à nossa mesa como a natureza fez - tem gente brincando de Deus, mas desta vez não para criar, e sim para DEScriar..

- Os produtos 'orgânicos' estarão completamente descaracterizados, pois terão seu padrão de pureza reduzido a níveis passíveis de atender às necessidades de produção em grande escala; alguns aditivos químicos e várias formas de processamento serão permitidos; tampouco haverá obrigatoriedade por parte do produtor de informar que produtos usou e em que quantidades -
rótulos não serão obrigatórios na era pós-Codex.

- Para a agricultura convencional, os níveis residuais aceitáveis de pesticidas e herbicidas estarão liberados em níveis que ultrapassam em muito os atuais limites de segurança! Em outras palavras, *estarão envenenando nossa comida.*

Em síntese: *os objetivos do Codex incluem *
*(1) globalização das normas, *
*(2) abolição da agricultura/ criação orgânica, *
*(3) introdução de alimentos geneticamente modificados, *
*(4) remoção da necessidade de rótulos explicativos de qualquer espécie*
*(5) restrição de todos os remédios naturais, que serão classificados como drogas.
*
O Codex, na verdade, já começou a 'acontecer' por aqui - alguém já reparou que não se consegue comprar nada numa farmácia de manipulação sem ter uma receita médica?
Nem uma inocente vitamina C...
Em compensação pode-se comprar praticamente *qualquer coisa* SEM receita médica numa farmácia regular, que vende produtos industrializados, mesmo se forem antibióticos, anti-inflamató rios... - e até aquela mesma vitamina C que nos negaram há pouco na outra farmácia...

Indicar aquele chazinho para um amigo? Ou quem sabe informar ao vizinho que farelo de aveia ajuda a reduzir o colesterol? Sugerir que mamão solta e banana prende?... Nem pensar! Poderá ser considerado 'prática ilegal da medicina'! Não se poderá dizer que produtos naturais curam doenças porque não são medicamentos e, na era pós-Codex, só medicamentos APROVADOS pelas novas regras poderão ser referidos para tratar doenças... e assim mesmo, só por um médico!

Exagero? - já teve *gente presa na França por vender 500mg de vitamina C*... é que lá essa potência já é considerada 'remédio', e não pode ser vendida sem receita médica.

Medicina alernativa, tibetana, ayurveda, homeopatia, essencias florais, AROMATERAPIA, ÓLEOS ESSENCIAIS, ... só se a turma do Codex disser que *pode*.
Se esse 'programa' entrar em vigor (daqui há pouco mais de 1 ano) da forma como vem sendo 'curtido' há mais de 45 anos, e alertado mundo afora, teremos perdido nossa liberdade de optar por uma medicina e nutrição naturais, poderemos vir a precisar de receita médica até para ir à feira...


PARA SABER MAIS:
** We become silent - VÍDEO online*
http://kevinpmiller.blogspot.com/2006/11/we-become-silent-produced-by-kevin-p.html

** Lento sterminio di massa*
http://www.youtube.com/watch?v=noSVb0XOBU4

** Global control of our food*
http://www.anhcampaign.org/files/080423-Codex_one-page-flyer.pdf>

** Criminalizing Food - Rima Laibow - VÍDEO online*
http://video.google.com/videoplay?docid=-5266884912495233634&ei=70j1SOnCBZLAqAKQ5ODpDg&hl=pt-BR

** Food lies - Brian Clement - VÍDEO online*
http://www.youtube.com/watch?v=nhApQ3QkG0Q

** In-depth information on Codex*
http://www.healthfreedomusa.org/index.php?page_id=161

** Codex Alimentarius do Brasil*
http://www.agricultura.gov.br/portal/page?_pageid=33,1212423&_dad=portal&_schema=PORTAL

Materiais de construção sustentáveis

Clique na imagem para ampliar e conhecer os materiais:


Casa sustentável não derruba o ambiente

BRUNA MARTINS FONTES
EDITORA-ASSISTENTE DE CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS

Se tentarmos mapear o caminho que percorrem os materiais que usamos para construir ou reformar uma casa, o quadro traçado será, no mínimo, preocupante.No nascedouro, veremos que a indústria da construção civil é a que mais retira matérias-primas da natureza. No meio do trajeto, encontraremos produtos nocivos à saúde de quem convive com eles entre quatro paredes. Por fim, descobriremos que o volume de entulho gerado em São Paulo é o dobro do de lixo doméstico.Mesmo assim, nem o ambientalista mais ferrenho há de engavetar suas plantas, porque é possível erguer uma casa sem demolir o ambiente -e isso não tem nada a ver com construí-la no meio do mato. O caminho é a construção sustentável, que não engloba só a escolha de materiais de baixo impacto ambiental mas também de tecnologias que permitam à casa funcionar sem exaurir os recursos naturais, como água e energia.

A construção sustentável abraça também produtos e conceitos ecológicos, mas não se resume a eles. “Todo produto ecológico é sustentável, mas nem tudo que é sustentável é ecológico”, estrutura Márcio Araújo, consultor do Idhea (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica).

Um exemplo de sustentável que não é ecológico são os produtos reciclados, como telhas de embalagens longa vida e conduítes de embalagens de agrotóxicos desintoxicadas (veja quadro abaixo).

“Uma obra em meio urbano deveria usar reciclados. O uso desses materiais mostra que somos responsáveis pelo que consumimos”, completa Araújo.

Até o cimento e os plásticos, que nada têm de ecológicos, podem ganhar uma faceta sustentável. É o caso do cimento CP 3, produzido com resíduos da indústria siderúrgica. Os plásticos “do bem” são os que podem passar por reciclagem e não são nocivos à saúde.

Lojas e obras “verdes”

Já há uma boa gama de produtos sustentáveis que podem substituir os convencionais, da estrutura ao acabamento. No entanto, eles não são vendidos nas lojas de materiais de construção.

“É preciso rodar muito para achar todos os produtos”, analisa Vanessa Gomes da Silva, 34, uma das fundadoras do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável e professora do curso de pós-graduação em construção sustentável da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A boa notícia é que encontrar esses materiais e tecnologias está ficando cada vez menos difícil. Em São Paulo, há três lojas especializadas em produtos sustentáveis. São o Espaço Casa Ecológica, a Primamatéria e a Supergreen (confira telefones no quadro).

Outro exemplo de que é possível construir usando materiais e tecnologias sustentáveis é que recentemente saiu o vencedor da primeira licitação no Brasil para uma obra pública sustentável -a construção começará em março.

Será o laboratório de pesquisas da Fundação Jardim Botânico de Poços de Caldas (MG), e o edital, feito sob supervisão do Idhea, exige itens como concreto com cimento CP 3, fôrmas de plástico em vez das de madeira, impermeabilizante vegetal, tijolos de solo-cimento e pintura mineral.

Embalagens longa-vida viram mantas térmicas para casas

10 de Maio de 2006 Fonte: Instituto Akatu Por Liciane Mamede/Instituto Akatu

Em 2000, ao jogar uma caixa de leite longa vida no lixo, o engenheiro aposentado Luís Otto se deu conta de que esse material é todo revestido de alumínio. “Achei um absurdo tão grande jogar fora que comecei a guardar”, conta. Nessa fase, ele ainda não tinha muita idéia do que fazer com as caixas vazias, mas não demorou para que esse problema fosse resolvido. Pouco tempo depois, soube da existência de uma tecnologia que usava placas de alumínio em forros de casas. Esse recurso possibilita manter o ambiente mais fresco, já que o alumínio reflete 95% do calor que recebe.

A idéia que Otto teve a partir daí é bem simples, porém inovadora: transformar caixas de leite longa vida em forros para casas. O plano foi apresentado à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que ajudou a desenvolvê-lo. Assim nasceu o “Projeto Forro Vida Longa”. A universidade forneceu alguns equipamentos e os primeiros testes foram feitos na própria casa do engenheiro.

Desde então, Luis Otto já deu palestras inclusive no exterior para divulgar a técnica. “Umas 350 pessoas já me consultaram”, calcula. Seu objetivo é esse mesmo, faz questão de ressaltar que é um projeto totalmente social, pois ele divulga a técnica e as pessoas a usam . “Muita gente no Brasil já deve estar utilizando esse método, dei muitas entrevistas falando sobre ele”, supõe Otto.

De acordo com a Unicamp, apenas 15% das caixas longa vida são parcialmente recicladas no Brasil - os outros 85% acabam indo para o lixo comum. Portanto, a manta de longa vida acaba funcionando também como minimizadora de impactos ambientais, além de ser uma solução barata, acessível e consciente que ajuda a melhorar a qualidade de vida da pessoas.

O “Projeto Forro Longa Vida” vale-se também de um dos princípios fundamentais para o consumidor consciente: a minimização de resíduos. Ao evitar que embalagens que podem ser reaproveitadas tenham como destino final o lixo, o consumidor consciente coloca em prática o mesmo princípio que norteou o engenheiro Luís Otto e, portanto, assim como ele, exerce seu protagonismo em prol da sustentabilidade do planeta.
Outra atitude consciente é apoiar e consumir idéias ambiental e socialmente corretas.
A cooperativa Bom Sucesso, em Campinas, que há um ano faz placas de longa vida sob encomenda e é uma das grandes beneficiadas socialmente pelo projeto, agradece.

“As pessoas que nos procuram, geralmente, estão construindo suas casas”, revela Cecília Mendes Correa, que faz parte da cooperativa. O metro quadrado da placa sai por R$ 2,5, cerca de 60% mais barato que o forro térmico vendido em lojas de materiais de construção.

Para Helena Aguiar, a manta térmica de caixas longa vida foi uma ótima solução. “Diminuiu muito o calor dentro de casa, os respingos de água da chuva e evitou até a entrada de pó”, diz ela, cuja casa é coberta com telhas portuguesas.

Apesar de poder ser usada em qualquer tipo de construção, esse projeto, que já recebeu o Diploma Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, beneficiou em particular alguns tipos de residências mais precárias.

No Brasil, não é difícil encontrar pessoas que vivem em casas cujos telhados são feitos de telhas de amianto. Este é um material muito usado por ser mais barato. O problema é que, no verão, casas com esse tipo de cobertura podem atingir uma temperatura de até 70 ºC.

No inverno, as fendas do telhado deixam o vento e o frio entrar. Esses graves inconvenientes podem trazer problemas de saúde para as pessoas que residem nessas condições e, freqüentemente, simplesmente impossibilitá-las de permanecer dentro de casa em determinadas horas do dia.

O site da Pratec, empresa de engenharia e arquitetura de Campinas, ensina o passo-a-passo da fabricação das mantas. Já a Cooperativa Bom Sucesso pode ser contatada pelo telefone 19 3281-6413.


* Clique AQUI (para salvar a cartilha completa do Projeto em Esnips).



Gerador de energia eólico para residências

Aquecedor solar feito de embalagens recicladas (manual)

“Manual Sobre a Construção e Instalação do
Aquecedor Solar Composto de Embalagens Descartáveis
(Lixo Vira Água Quente)
Elaborado por: José Alcino Alano e Família
Recompilado por: Miguel Soler Perez Filho - RCSP SANTANA”

O inventor e ganhador do Prêmio Super Ecologia 2004, dado pelo grupo editorial Abril, é José Alcino Alano, 54 anos, um comerciante de Tubarão-SC que apenas registrou a patente do seu sistema para que o invento não tivesse o uso comercial e assim garantisse o alcance social proposto, afirma que após seis horas em média a água pode chegar a uma temperatura de até 38º Celsius no inverno sul-catarinense ou 50º no verão. “No inverno, como o frio é demais na nossa região, ás vezes ligamos o chuveiro elétrico com controle eletrônico no mínimo somente para dar aquecida a mais, pois o sistema já quebrou aquele gelo. Já no verão a água fica realmente quente e é preciso misturar com água fria para não se queimar”, conta seu José Alano, que usa o aquecedor de pet em sua casa desde outubro de 2002. “Resolvi elaborar esse projeto ao perceber o grande desperdício de plástico e de papel que promovemos ao jogarmos essas garrafas e caixas no lixo”, conta.
Na sua residência, o sistema abastece dois banheiros e custou um investimento total de R$ 83,00. Apesar de hoje estar precisando de uma ampliação, Zé Alano, como é mais conhecido, consegue economizar até 120 quilowatts de energia elétrica por mês.

Clique AQUI para salvar o manual no ESnips, ou AQUI.

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NOTA DA BLOGGER: Informação do programa de rádio do André Trigueiro na CBN: de 6% a 8% de toda a energia elétrica gerada no Brasil são consumidos apenas para esquentar a água do chuveiro. Se o aquecedor do Sr. José Alcino fosse implantado em todos os lares, provavelmente deixaríamos de necessitar imediatamente de mais investimentos no setor energético.
Segundo o Greenpeace: “As usinas nucleares de Angra 1 e 2 já custaram aos brasileiros mais de R$ 54 bilhões e consomem diariamente cerca de R$ 1 milhão. Apesar desse enorme investimento, geram só 2% da energia produzida no país. Para construir Angra 3, mais de R$ 10 bilhões serão consumidos. “

ASSISTA O VÍDEO DO GLOBO ECOLOGIA:



Movimento Gaia - publicações e manuais









Link: Movimento Gaia

Os folhetos e manuais de Gaia são instruções em como usar tecnologias simples, que podem ajudar ambos, pessoas e meio ambiente.
São em forma de PDF, e é possível imprimir e dobrar diretamente os folhetos.
Muitos são instruções de outras organizações, que foram adaptadas, simplificadas e traduzidas.

Lista de Folhetos:

31p Produção de calhas
30p Hortaliças folhosas indigenas
29p Imbebição de sementes
28p Irrigação por gotejamento
26p Moringa
25p Biopesticidas
24p Conservação de solo
23p Agricultura de conservação
22p A fossa arbórea
21p Áreas protegidas
20p A biopesticida - Tephrosia
19p Produção de mudas (em breve)
18p Postos de água
17p Esquistossomose
16p Higiene
15p Malária
14p Fogão economizador de lenha
13p A represa subterrânea
10p Tanque para chuva
9p Bombo de corda
8p Cultivar fertilizante
7p Colecção de água
6p Reciclagem de água
5p Purificação de água
4p Grãos maltadas, comida fermentada
3p Comida de soja
2p O secador solar
1p Vermicultura

Lista de manuais:

8p Refrigerador de bambu
7p Fogão solar de caixa
6p Prensa de briquetes
4p Fogão solar de papelão
3p O biodigestor
2p Criação de peixe
1p Agricultura de Conservação



Sistema de reúso da água residencial

Link: Sociedade do Sol

Clique AQUI para salvar o arquivo no ESnips.



Bambu: manual para construção

Para salvar o Manual de Construção em Bambu Anti-Sismo, clique AQUI.

E também o Manual de Construção com Bambu - Anexos Técnicos, clicando AQUI.



Manual de Educação para o Consumo Sustentável

Esta publicação visa a capacitar educadores e líderes comunitários a serem agentes multiplicadores, que o utilizarão em escolas públicas e privadas, organizações comunitárias, prefeituras e instituições focadas na educação, no consumidor e meio ambiente.

Nos arquivos anexos abaixo você encontra o conteúdo completo do manual, dividido em capítulos, em arquivos PDF (em 4Shared logo abaixo, ou em ESnips no final).

Clique nos títulos para salvar os arquivos:


Apresentação

Cidadania

Água

Alimentos

Biodiversidade

Transportes

Energia

Lixo

Publicidade

Glossário




Ecoalfabetização

Arquivo para download no ESnips: Ecoalfabetização.

Cartilha de Agricultura Ecológica

A Cartilha Agricultura Ecológica - Princípios Básicos, foi elaborada pela equipe técnica do Centro Ecológico a partir da revisão e ampliação das publicações Trofobiose - Novos Caminhos para uma Agricultura Sadia e Biofertilizantes Enriquecidos. Sua proposta é oferecer uma referência teórica para a produção de alimentos sem o uso de adubos químicos, agrotóxicos e transgênicos. Recursos Naturais, Plantas Indicadoras, Trofobiose, Adubação Verde, Receitas de Caldas e Biofertilizantes, Compostagem e relatos de experiências na Serra Gaúcha são alguns dos assuntos abordados neste material. [ Tamanho: 4.76 MB ]

Clique no anexo para download da cartilha.

Fonte: http://www.centroecologico.org.br/agricultura.php

Arquivo para download no ESnips: Cartilha Agricultura Ecológica.

Horticultura e técnicas naturais

Para salvar a coletânea, clique AQUI .

No arquivo acima você encontra uma coletânea de métodos naturais para horticultura e também receitas, conservação de alimentos, inseticidas biológicos, produtos de limpeza caseiros, etc… a maioria das fontes já se perdeu no tempo (a coletânea tem muitos anos).

Útil para quem tem sítio ou simplesmente gosta de cuidar da sua horta, do seu quintal e até do seu vaso de plantas na varanda. Há um pequeno índice no final.



UNEP - Publicações do Programa Ambiental da ONU


Aqui você encontrará para download (nos arquivos anexos abaixo) as Revistas editadas pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) em idioma espanhol.

Além dos arquivos em PDF, há algumas publicações que têm apenas links para URL, e são as versões para Jovens (Revista TUNZA). Aqui vão elas:

DESENVOLVENDO A SUSTENTABILIDADE JUNTOS

OCEANOS E COSTAS

DESERTOS E TERRAS SECAS

ENERGIA

FLORESTAS

Eis os arquivos :

Revistas Unep - Água fresca
Revistas Unep - Capital natural e objetivos do milênio
Revistas Unep - Cidades Verdes
Revistas Unep - Desertos e terras secas
Revistas Unep - Energia renovável
Revistas Unep - Energia, finanças e clima
Revistas Unep - Energia
Revistas Unep - Equidade de gênero e ambiente
Revistas Unep - Globalização e Ambiente
Revistas Unep - Mares, oceanos e ilhas
Revistas Unep - Mudança climática e desenvolvimento economico
Revistas Unep - Mulher, saúde e ambiente
Revistas Unep - O império da lei
Revistas Unep - Programa ambiental caribenho




Permaculture Design Course (apostilas em inglês)

Para salvar as apostilas clique AQUI (em ESnips).

Material didático completo (chamados Pamphlets) do já bem conhecido: Permaculture Design Course.
Existe muita gente que não pode participar por várias razões, mas que gostaria de ter acesso ao material, aprender de forma auto-didática, e partir para o curso de instrutores posteriormente, depois de ter acumulado algum conhecimento do ABC.



* Nota contida nas apostilas: “A reprodução destes ‘pamphlets’ é livre e encorajada”


* Atenção: o arquivo é pesado e demora para abrir, mas está funcionando =)


Cartilha para implantação da coleta seletiva

Implantação de Coleta Seletiva na Escola, no Condomínio, na Empresa, na Comunidade e no Município.

Clique AQUI para salvar a cartilha no ESnips.



50 Jeitos brasileiros de mudar o mundo (tecnologias sociais)

Clique AQUI para salvar o arquivo no ESnips.

Como funciona um aquecedor solar de água

Para salvar o arquivo, clique AQUI .

Fonte: Rede Permear de Permacultura.



Tratamento de esgoto por evotranspiração

Para salvar o arquivo clique AQUI .

Fonte: Rede Permear de Permacultura.



Bomba de água manual (como fazer)

Clique AQUI para salvar o arquivo.

E AQUI você pode salvar o arquivo com o manual da Bomba d’água de corda (para poço).




Bambu: recurso para estructuras espaciales (español)

Para salvar o arquivo, clique AQUI.

Aunque los múltiples usos del bambú tienen una larga
tradición en America Latina y Asia, el bambú esta
todavía muy subestimado y poco conocido en el
campo de la construcción actual.



Bambu: desenho e produção de mobiliário

Clique AQUI para salvar o arquivo.

Conteúdo:
desenvolvimento do processo de produção de ripas de uma face plana de bambu.
Desenvolvimento de ripas laminadas coladas (ripas duplas).
Desenho de um móvel de ripas duplas (cama de solteiro).


* Veja também a Cartilha Para Fabricação de Móveis de Bambu: clicando AQUI.

Cartilha desenvolvida no Instituto do Bambu (INBAMBU) - Maceió-Al

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Veja também: CAMA DE BAMBUSA VULGARIS


Bambu: ecodesign e potencialidades

Clique AQUI para salvar o arquivo.

Este estudo tenta, não só mostrar a relevância do ecodesign e a responsabilidade do designer no mundo atual, mas, também, caminhos para o seu desenvolvimento.



Taipas: a arquitetura da terra

Clique AQUI para salvar o arquivo.

O objetivo deste artigo é descrever as técnicas construtivas que empregam a terra como matéria-prima. O destaque é dado às taipas de mão e de pilão, técnicas muito utilizadas na história da arquitetura colonial brasileira que ainda são encontradas.

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Taipa de Pilão (IPEMA)

É formada por terra úmida comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidos logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato. Uma boa mistura para paredes de taipa de pilão é de cimento, cal e terra, na proporção de 1:1:8. Costuma-se usar também apenas barro misturado com grãos de areia e brita. Para que o barro tenha maior consistência a melhor resistência à chuva, ele pode ser misturado com sangue de boi e óleo de peixe. Devemos considerar que o traço necessário à boa execução de uma massa de taipa é determinado empiricamente na região, pela experiência antiga da aplicação do material. Escolhendo-se as terras, por nem todas possuírem as propriedades naturais suficientes para o fabrico. Pode-se também usar uma tela de galinheiro dividindo a parede ao meio e utilizar misturas diferentes para o lado interno e externo. Por exemplo, no lado de dentro pode acrescentar pó de madeira, semente de eucalipto, cascas de nozes, palha ou restos de milho. No lado externo, podemos acrescentar à terra asfalto, piche ou sumo de cactos.

Como inconvenientes, tem a vulnerabilidade de ser facilmente atacado por roedores e ser fraco na estabilidade a esforços laterais provocados pela fluência das cargas da cobertura. Para contrariar estas fraquezas eram em muitos casos reforçadas com a introdução de testemunhos ou gigantes.A taipa pode ser rebocada e tratada com rebocos à base de cal apagada ou por intermédio de uma caiação direta sobre ela com a intenção de a proteger das ações atmosféricas, principalmente da água. Por ser facilmente degradada pela água, só pode ser executada sobre fundações de alvenaria de pedra ordinária, geralmente em xisto com cerca de 0,60 m acima do solo, a partir da qual se da inicio à construção da parede, evitando assim as umidades ascendentes.

A técnica de construção consiste em comprimir a terra em formas de madeira, formando um caixão, onde o material a ser socado é disposto em camadas de 15 cm aproximadamente. Essas camadas reduzem-se a metade após o piloamento. Quando a terra pilada atinge mais ou menos 2/3 da altura do taipal, são nela introduzidos transversalmente, pequenos paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados cabodás que permitem o ancoramento do taipal em nova posição. Dessa forma, a parede é feita por seções, uma acima da outra. Essa técnica é usada para formar as paredes externas e nas internas estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do telhado.

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Pau a pique ou Taipa de Mão (IPEMA)

Caracteriza-se por uma trama de paus verticais e horizontais, eqüidistantes, e alternadamente dispostos. Essa trama é fixada verticalmente na estrutura do edifício e tem seus vãos preenchidos com barro atirados por duas pessoas simultaneamente uma de cada lado.

A taipa de mão geralmente é utilizada nas paredes internas da construção. Com efeito, mesmo que não recebam diretamente cargas verticais, estas paredes têm um importante papel no travamento geral das estruturas, mediante a interligação entre paredes, pavimentos e coberturas, decisiva para a capacidade resistente global da construção. É necessário o uso de fundações em pedra que subam pelo menos 30 cm acima do solo, para evitar a umidade ascendente. É importante também que estas juntas, das paredes com as fundações, com as janelas e com as portas sejam impermeabilizadas com asfalto e ajustadas por encaixes para dificultar a passagem da água. Deve-se reforçar as esquinas e coroamentos com vergalhões, madeira ou bambu. Quando a parede está meio seca, põe-se outra camada fina de barro com sumo de cactos para dar um acabamento mais liso.

Neste tipo de construção, não devemos projetar vãos de janelas e portas muito próximos uns dos outros nem das esquinas, pois isto diminui a resistência da edificação

Existem outras técnicas semelhantes ao pau-a-pique bastante interessantes, como paredes com tufos de sapê ou com moringas, cobertas com barro.


Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/ecotecnicas.htm



Curso de construção alternativa

Clique AQUI para salvar a cartilha.

Cartilha com conteúdo das técnicas desenvolvidas no Curso de Construções Alternativas – Construção da Zona 1, realizado pelo IPAB em setembro/2003 .

SUMÁRIO:

Apresentação – Página 4
O entorno da casa
Compostagem – Página 5
Criação de Minhocas – Página 7
Horta Mandala – Página 9
Espiral de Ervas – Página 11
A casa
Fogão a Lenha – Página 13
Cisterna de ferro cimento – Página 17
Aquecedor de água solar – Página 21
Superadobe 23
Rebocos naturais 25
Tratamento de esgotos
Sistemas de evapotranspiração:
• Círculo de bananeiras – Página 27
• Bacia de evapotranspiração – Página 28
Banheiro seco (compostável) – Página 30


Reforma ecológica da moradia

Relatório de recomendação de ecoprodutos e tecnologias sustentáveis para Reforma Ecológica.

Reforma Ecológica é o ato de recuperar e reabilitar um imóvel, qualquer que seja sua função original –residencial, comercial, industrial, etc., de maneira a tornar a edificação menos geradora de impactos sobre o meio ambiente e de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e/ou usuários.

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Simplicidade Voluntária (dicas de leitura)

“Este livro é uma prova de que viver com simplicidade exterior ajuda a aumentar a riqueza interior. Complicar a vida, aumentar as preocupações, ansiar por bens materiais que podem ser dispensáveis, e passar uma vida inteira lutando por uma posição social de destaque que pode ser um desgaste pouco compensador. Partindo desse princípio, a autora Duane Elgin nos mostra o caminho da felicidade através de uma vida de simplicidade consciente que, em nenhum momento, pode ser confundida com uma vida de privações e de pobreza. É comum as pessoas associarem a vida simples à privações e, conseqüentemente, à pobreza voluntária e deliberante. É importante reconhecer esses falsos conceitos para que possamos superá-los. Buscar uma vida de simplicidade não é abrir mão do conforto, mas, sem dúvida, é ter mais consciência de uma filosofia de vida saudável para si e para toda a humanidade. Nesse sentido, Duane Elgin dá um exemplo peculiar, de um cidadão que opta por ir ao trabalho de bicicleta para não poluir o ambiente, economizar combustível e deixar de lado a vida sedentária, e de outro cidadão que vai ao trabalho de bicicleta por pura falta de opção. No primeiro caso, o ciclista faz dessa rotina um prazer; e no segundo, uma tortura. Simplicidade Voluntária nos mostra que existem três alternativas diante de nós - o colapso, a estagnação e a transformação. Iniciamos um processo de transição que sai do âmbito individual para ganhar dimensões globais e nesse cenário, cada um de nós é responsável pela maneira como faz uso de cada momento. A simplicidade de viver é essencial para evitarmos desvios no processo da evolução. Por esses e outros caminhos, a autora conclui uma obra recheada de citações interessantes e de vivências ricas que resultaram no amadurecimento do ser humano. Ela explica que não há uma receita para se definir uma vida de simplicidade consciente, mas um padrão geral de comportamento e de atitudes que caracterizam as pessoas que escolhem esse caminho.”
EDITORA CULTRIX



Guia Ecológico Doméstico (dicas de leitura)




O Guia Ecológico Doméstico é uma publicação voltada para atender as preocupações daqueles que procuram um dia-a-dia mais ecológico, de preferência na sua própria casa, escola ou ambiente de trabalho.

Está destinado a todos os cidadãos preocupados com a repercussão que as mais simples ações do cotidiano trazem para o meio ambiente.

Apresenta dezenas de procedimentos simples, econômicos e baratos e centenas de receitas caseiras que além de trazerem conforto e bem-estar, aproximam as pessoas da Natureza.

Ensina como comer bem, a plantar vegetais, flores e frutas em casa, evitar desperdício de recursos vitais para o planeta, a reciclar todo o lixo produzido no lar, a fazer uma limpeza ecológica, dispensando produtos que agridem o meio ambiente, a cuidar melhor da saúde, além de colaborar com a valorização e preservação da Natureza.

Guia Ecológico Doméstico:
Mauricio Waldman e Dan Moche Schneider
Editora Contexto

Lixo Mínimo: uma proposta ecológica para hotelaria (dicas de leitura)

A autora, jornalista e dona de Pousada, apresenta um método alternativo e muito eficiente sobre como tratar o lixo gerado em hotéis e pousadas, preservando o meio ambiente e, ao mesmo tempo, abrandando o impacto ecológico do turismo em lugares paradisíacos. Esse métoda já foi utlizado pelo Hotel Bühler, um dos mais tradicionais da região de Visconde de Mauá. A autora ainda descreve os vários tipos de lixo bem como as formas de reaproveitamento de materiais. Ainda é possível aprender dicas de treinamento de pessoal e receitas que têm como ingredientes sobras de alimentos e outros materiais.

Editora: Senac
ISBN: 8574581488
Ano: 2004
Edição: 1
Número de páginas: 122

* PARA ASSISTIR O VÍDEO clique AQUI.

PARA VISUALIZAR TRECHOS DO LIVRO, clique AQUI



Soluções Sustentáveis - Permacultura na Agricultura Familiar (dicas de leitura)

“Soluções Sustentáveis” trabalha com um sistema de cultivo que combina solo, água, sementes, animais e energia renovável para um equilíbrio entre o ser humano e a natureza.

Com mais de 30 estratégias ecológicas simples e eficientes para manter, melhorar e restaurar a qualidade do ecossistema, garantindo o futuro da agricultura familiar.

A ferramenta usada, a Permacultura, busca trabalhar em colaboração, e não contra, o meio ambiente.

É um guia de fácil leitura, contendo diversas ilustrações para auxiliar no desenvolvimento de um sistema sustentável!

Alguns tópicos do livro:

Orgânico e sustentável
Construindo um solo saudável
Cobertura vegetal
Tratores vivos
Adubação verde
Composto
Minhocário
Horta Rotativa
Plantas companheiras
Biofertilizantes
Manejo de Pragas
Reflorestamento
Fogo mata!
Sementes
Abelhas nativas
Sanitário seco

* Preço promocional de lançamento R$ 9,50.
* Para comprar, clique AQUI.



Tratamento de esgoto e reúso efluente

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Veja também: Tratamento de esgoto com filtro de brita/areia/plantas.


E também: Tratamento de esgoto com raízes, clicando AQUI.

E: Tratando nossos esgotos, clicando AQUI.




Projeto Pedagógico de Educação Ambiental para Crianças

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Jardinagem

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Guia ambiental do manejo de tanques enterrados

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Sinate: Sistema Natural de Tratamento de Esgotos (planta)

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